Resultado da pesquisa

  • Objetivou-se com esse estudo caracterizar e definir o perfil socioeconômico do consumidor de carne suína e derivados no município de Irecê, Bahia, Brasil. Para isso, foram entrevistados aleatoriamente 424 moradores de diferentes bairros e estrato social do referido município no período de março a maio de 2022. Gênero, faixa etária, faixa salarial e escolaridade serviram de base para caracterização da população entrevistada, assim como o consumo ou não de carne suína e seus derivados. Os dados obtidos foram tabulados no programa Microsoft Excel® e feita a análise percentual e descritiva dos mesmos. A carne suína se apresenta como sendo a 3ª na preferência de compra de proteína de origem animal pelos participantes da pesquisa (5,7%), depois da carne bovina (46,7%) e carne de aves (44,6%) em primeiro e segundo lugares, respectivamente. A maioria dos entrevistados consomem carne suína e seus derivados (79,3%). A costela o principal corte de preferência dos consumidores (59%). 56,8% dos entrevistados não sabem responder se existe algum benefício à saúde humana pelo consumo da carne suína; embora 71,9% dos entrevistados, considere a carne suína saudável. Dos entrevistados que não consideram a carne suína saudável (28,1%), 33,8% acreditam que a carne suína transmite doenças. 84,2% dos entrevistados afirmaram consumir derivados de carne suína. A linguiça calabresa o derivado de maior preferência (71%). A falta de informação e os mitos atrelados à carne suína ainda demonstram forte relação com o consumo dessa fonte de proteína animal. Assim, é necessário a implantação de campanhas informativas visando esclarecer ao consumidor à relação da sanidade dos animais abatidos e comercializados, a qualidade de produtos e os benefícios do consumo de carne suína para alavancar o setor suinícola da cidade de Irecê-BA e região.

    Agosto - v. 16, No. 08, p. 195 (2022)
  • A intensificação do sistema de produção de leite a pasto é prática necessária, uma vez que além de aumentar a produtividade por área torna possível a disponibilização de áreas para outras atividades agrícolas. O período de descanso variável, respeitando as características morfofisiológicas da planta, tem substituído o período de descanso fixo, tradicionalmente utilizado em sistemas de pastejo rotacionado por décadas. Períodos de descanso com base no desenvolvimento morfofisiológico da planta tem proporcionado a produção de maior quantidade de forragem, constituída principalmente por maior percentual de folhas, o que tem garantido melhor valor nutritivo a forragem ingerida. Aliado a adequada intensidade de desfolha este método de manejo tem possibilitado a obtenção de maior produtividade no sistema de produção de leite a pasto, possibilitando a melhoria dos índices econômicos da atividade.

    Novembro - v. 14, No. 11, p. 157 (2020)
  • O presente estudo objetivou analisar o perfil e as preferências do consumidor de carne bovina na cidade de Uruçuí – PI. A metodologia utilizada foi o levantamento do tipo survey, de corte transversal, por meio para a aplicação de questionário estruturado com a finalidade de se obter informações sobre o perfil e hábitos de consumo de carne bovina no referido município. A pesquisa foi realizada nos meses de novembro a dezembro de 2016 na cidade de Uruçuí-PI, com residentes escolhidos aleatoriamente nos bairros Aeroporto, Água Branca, Centro e Malvinas, totalizando 60 entrevistados, sendo 15 pessoas entrevistadas para cada bairro. O questionário constituía-se de 13 questões abordando a preferência de consumo de diferentes variedades de carnes e cortes bovinos, a quantidade, a frequência de consumo, bem como características do local de compra e qualidade da carne bovina ofertada. As famílias uruçuienses têm preferência por carne bovina às demais carnes, adquirida em açougues, sendo a costela o corte mais consumido. A pesquisa demonstrou que o consumo de carne bovina pela maioria das famílias é de duas a três vezes por semana, com a quantidade de dois a cinco quilos comprada semanalmente. Os entrevistados consideram importante a aparência do produto e que a aparência e higiene do local também influenciam o cliente na hora da compra. Embora muitos dos entrevistados consumam carne bovina regularmente, estes a consideram que é um alimento caro, prejudicial à saúde, porém nutritivo.

    Março - v. 14, No. 03, p. 139 (2020)
  • O objetivo do experimento foi avaliar o desempenho e avaliação econômica da utilização do soro de leite na dieta de leitões no período de creche. O estudo aconteceu no setor de suinocultura do Instituto Federal Baiano - Campus Santa Inês, utilizando 16 leitões Large White, dividido em duas fases, sendo a primeira na maternidade com dois tratamentos no período pré-desmame, como período pré-experimental, ofertando soro de leite com ração na proporção de 50/50 para uma leitegada (T1) e para a outra sem o fornecimento de soro, apenas aleitamento natural (T2) com duração de sete dias antes do desmame. Na segunda fase, fase experimental, os leitões foram alojados e distribuídos em quatro tratamentos na creche seguindo o método de delineamento em blocos casualizados (DBC), contabilizando quatro tratamentos com duas repetições. As leitegadas do período pré-experimental foram distribuídas em quatro baias onde foram subdivididas em dois tratamentos, um com oferta do soro de leite com a ração, dieta úmida, na proporção de 30% de soro e 70% de ração formando duas repetições com soro e duas só com tratamento controle com fornecimento de ração seca. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e interação 2x4, sendo as diferenças significativas entre as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Segundo a análise estatística houve diferença entre os tratamentos para os parâmetros de ganho de peso médio (GPM) e conversão alimentar (CA), sendo que os melhores resultado para esses parâmetros foram para os leitões alimentados com ração, já para o consumo de ração (CR) não foi observado diferença entre os tratamentos. A avaliação econômica se mostrou viável, ou seja, a pesar de não ter maximizado os resultados de desempenho, a inclusão de 30 % do soro de leite na dieta de leitões na fase de creche pode ser uma ótima alternativa para economizar com custo da ração e dar um opção adequado de descarte desse subproduto para os laticínios.

    Março - v. 14, No. 03, p. 139 (2020)
  • A intensificação da produção de biodiesel gera inevitavelmente o subproduto glicerina bruta, que tem pouca saída para outros usos principalmente por sua pureza. A inclusão de glicerina bruta (GB) ou glicerol (G) como fonte de energia, principalmente como substituto do milho, pode ser uma alternativa viável no acabamento de cordeiros. Nesse sentido, objetivaram-se avaliar os níveis de GB e G na dieta sobre os desempenhos, características da carcaça e qualidade de carne de cordeiros através de um estudo metanalítico. Foram selecionados 24 artigos de alto impacto com pesquisas realizadas no Brasil e no exterior, envolvendo 880 cordeiros distribuídos em 86 tratamentos. Os dados, tanto de GB e G foram agrupados em níveis. Com base nos dados contidos nestes artigos foram analisados: o peso vivo inicial (PVI), peso vivo ao abate (PVA), consumo de massa seca (CMS), ganho médio diário (GMD), conversão alimentar (CA), rendimento de carcaça quente (RCQ), rendimento de carcaça fria (RCF), área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura (EG), ácidos graxos saturados (AGS), insaturados (AGI), monoinsaturados (AGMI), poliinsaturados (AGPI), relação n6:n3, proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), pH final e força de cisalhamento em relação ao tratamento controle (0% de GB ou G na MS). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância para efeito linear e quadrático em cada uma das variáveis dentro de todos os níveis e, no caso de significância, foi realizada análise de regressão. O desempenho, características da carcaça e qualidade da carne de cordeiros até 36,0% de inclusão na MS da dieta de cordeiros de GB e 32,4% de G não causaram efeito deletério nas mesmas, podendo enquadrar-se como seguro para consumo humano. GB e G apresentam-se como alternativa na dieta de cordeiros em acabamento, porém, a estratégia do uso como substituto energético deve vir em conjunto com o estudo da viabilidade econômica com base no preço do milho, glicerina bruta e demanda de cordeiros acabados na região em questão.

    Outubro - v. 13, No. 10, p. 176 (2019)
  • Resumo. As diferentes espécies e variedades de palma forrageira configuram recurso alimentar utilizado nas diversas regiões áridas e semiáridas do mundo. O valor nutritivo dessa planta forrageira oscila em função de uma série de fatores adaptativos atribuídos a aridez, podendo-se destacar as diferenças fenotípicas entre as espécies, variedades ou clones da planta, adubação e tratos culturais, idade, cladódios e tempo de armazenamento após o corte, entre outros aspectos, que juntos terão diferentes implicações na nutrição animal. A palma forrageira apresenta elevada aceitabilidade por ruminantes e grandes quantidades podem ser voluntariamente consumidas, assim como todas as espécies de palma apresentam alta digestibilidade da matéria seca, no entanto devido a diversos fatores que levam a diferenças na composição química e anatômica, pode existir variação quanto à ingestão da ração, digestibilidade e aproveitamento de seus nutrientes. Assim, objetivou-se com este trabalho abordar o uso de genótipos de palma na alimentação de animais ruminantes.

    Fevereiro - v. 13, No. 02, p. 170 (2019)
  • A carne suína sempre foi circundada de opiniões, tanto dos apreciadores, quanto das pessoas que não a consomem. A divergência entre os dois lados sempre existiu e de tempos em tempos, conforme a evolução das ideias sobre a produção animal, os parâmetros vão se modificando. A Bíblia afirma a proibição do consumo da carne suína por considerar o suíno um animal impuro. Milhares de anos depois, na era feudal, comer carne suína era sinônimo de riqueza. No entanto, atualmente mitos são criados sobre a carne suína baseados em situações antigas que não se aplicam ao sistema de criação atual. Antes era um suíno do tipo banha e atualmente é do tipo carne, além disso, grande parte da população ainda apresenta o pensamento estereotipado sobre “comer carne suína faz mal e é perigosa a saúde” e “a carne suína tem muita gordura e colesterol”. De modo que, esses mitos estão sendo desmistificados aos poucos, devido ao aumento da exigência do mercado consumidor, havendo um aumento de tecnologias dentro das granjas produtoras de suínos com o melhoramento genético em conjunto com estratégias de manejo sanitário, ambiental e nutricional adequados. A qualidade da carne oferecida hoje é superior a que era oferecida há 30 anos, sendo um resultado positivo, que pode auxiliar na promoção da carne suína diante baixo consumo pelos brasileiros. Sendo assim, é necessário demonstrar a mudanças das criações, melhorar o marketing para que o pensamento seja modificado e a carne suína seja aceita.

    Dezembro - v. 12, No. 12, p. 136 (2018)
  • RESUMO. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de diagnosticar o perfil do consumidor de carne de búfalo no município de Marabá-PA quanto ao conhecimento do produto e os fatores relacionados à escolha, periodicidade e quantidade de carne consumida. O diagnóstico foi realizado por meio de entrevistas com formulários online. Houve preferência no consumo de carne bovina e peixes, e a carne de búfalo mostrou-se a menos consumida, porém, uma parcela expressiva da população afirmou estar disposta a aumentar este consumo. Os motivos para não consumir carne de búfalo foram relacionados ao fato de ser uma carne pouco apreciada e falta de oferta. O desconhecimento das formas de criação, procedência, aspectos nutricionais, e possíveis formas de se comprar e preparar a carne de búfalo levou a ratificar o seu baixo consumo local, além da falta de oferta do mercado. Os consumidores de carne de búfalo consideram este um alimento saboroso e saudável, entretanto, pouco ofertada no mercado. Sugerem-se campanhas que visem o aumento da oferta e do consumo da carne de búfalos e em ações que permitam à população descobrir novas formas de preparo, consumo e mais informações nutricionais.

    Dezembro - v. 12, No. 12, p. 136 (2018)
  • Objetivou-se avaliar o desempenho e rendimento de carcaça de frangos alimentados com resíduo de cervejaria. Para isso, foram utilizados 240 pintainhos de um dia, da linhagem Pescoço Pelado durante 75 dias. Os animais foram alojados em 16 boxes, nas medidas de 1,75m X 2,5m cada, divididos em sete pintainhos por box, e submetidos a quatro tratamentos com rações níveis de inclusão de resíduo de cervejaria; sendo os níveis de inclusão de resíduo de cervejaria: 0; 1,75; 3,5 e 5,25%, e complementada por núcleo comercial para a espécie. Considerando o ciclo completo de criação, 1 a 75 dias, não foi observado diferença no peso vivo final dos frangos. Porém, os frangos alimentados com 5,25 % de inclusão de resíduo de cervejaria apresentaram maior consumo de ração e pior conversão alimentar. Em relação aos parâmetros de rendimento ao abate analisados, ou seja, rendimento de carcaça, porcentagem de vísceras comestíveis e valores de carcaça mais vísceras comestíveis não foram observadas diferenças. O Resíduo de cervejaria pode ser utilizado em substituição ao farelo de soja com a mesma eficiência, porem se a ração for desenvolvida de acordo com a fase em que as aves se encontram, a inclusão de 3,5% de Resíduo de cervejaria resultara em animais com o mesmo peso, consumo total de ração e conversão alimentar iguais aos alimentados com farelo de soja, porem o custo com a ração será menor.

    Dezembro - v. 11, No. 12, p. 1188-1297 (2017)
  • A carne suína é a carne mais consumida no mundo, no Brasil perde apenas para a carne bovina e a carne de frango, e o mercado consumidor dessa carne tem se tornado cada vez mais exigente quanto à qualidade e à origem dos animais consumidos principalmente em questões de bem-estar em que esses animais foram produzidos. Muito dos sistemas de produção de suínos vem se adequando e se especializando com ênfase ao bem-estar animal e a produção deve apresentar uma “qualidade ética” na qual a carne suína, além dos atributos de qualidade atuais, também seja apresentada como um alimento oriundo de animais que foram criados, manejados e abatidos em sistema que promova o seu bem-estar. Sabe-se que o manejo pré-abate é de suma importância na cadeia produtiva da suinocultura, visto que esta etapa tem influência direta na qualidade final da carne. Além disso, os consumidores vêm exigindo produtos de melhor qualidade e que não prejudiquem o meio ambiente, fazendo com que os produtores invistam em métodos que priorizem o bem-estar dos animais. Para se ter uma melhor qualidade da carne, todas as pessoas envolvidas na cadeia de produção de suínos devem estar comprometidas em prezar pela sanidade e pelo bem-estar animal, evitando que os animais passem por sofrimentos desnecessários. O objetivo desse trabalho foi revisar o bem-estar e manejo no pré-abate de suínos, uma vez que a suinocultura brasileira vem se aprimorando cada vez mais nesse aspecto. O manejo no pré-abate adequado também agrega valor ao produto final, satisfazendo cada vez mais os consumidores.

    Outubro - v. 11, No. 10, p. 0947-1073 (2017)
  • As forragens desempenham um papel essencial no desempenho de bovinos de corte em confinamento. Vinte e quatro machos não castrados Red Norte × Nelore com peso corporal (PC) inicial médio de 439,8 ± 59,6 kg e 21,7 ± 2,7 meses de idade foram distribuídos em três grupos experimentas e alojados em baias individuais (doze animais) ou coletivas (doze animais em três baias) na Fazenda-Escola do IF Goiano (Campus Iporá). O experimento teve duração de 84 dias (14 dias para adaptação e 70 dias para coleta de dados). Alimentaram-se os animais uma vez ao dia com dietas à base de cana-de-açúcar in natura (Ci), silagem de cana (SC) ou silagem de milho (SM) como fontes de forragem. Avaliou-se o consumo de matéria seca (CMS) diariamente pela diferença entre a quantidade oferecida menos a recusada, e registrou-se o PC dos animais a cada 14 dias após jejum de sólidos de doze horas. Não houve efeito (P>0,05) da fonte de forragem sobre o CMS nos animais alojados nas baias individuais, assim como não houve resposta (P>0,05) da fonte de forragem sobre o desempenho corporal. As fontes de forragem não alteraram (P>0,05) as características da carcaça. Os animais alojados nas baias individuais aumentaram (P<0,05) o peso do trato gastrintestinal vazio (11,9 kg), comparados aos animais alojados nas baias coletivas (10,2 kg). Concluiu-se que as três fontes de forragem (Ci, SC e SM) podem ser recomendadas na alimentação de bovinos de corte em confinamento.

    Julho - v. 11, No. 07, p. 646-743 (2017)
  • A desinformação da sociedade com relação aos animais de produção tem sido um fator limitante para a implantação do conceito de bem-estar aplicado a esta categoria animal. Por meio deste trabalho, objetivou-se identificar a percepção do público consumidor a respeito do conceito de bem-estar de animais de produção (BEAP), assim como identificar quais são os fatores considerados na escolha de um produto de origem animal. Para tanto, aplicou-se um questionário, contemplando as seguintes informações: características consideradas na compra de produtos de origem animal, conhecimento quanto à sensciência animal e opinião quanto ao interesse da sociedade a respeito do tema. Os entrevistados foram identificados quanto à idade, sexo, renda e consumo de produtos de origem animal. Foram aplicados 493 questionários, no Município de Piracicaba/SP e os resultados foram analisados por meio de estatística descritiva. Com relação ao perfil dos entrevistados, constatou-se uma predominância do público feminino nos supermercados (65%). Além disso, 36,9% do público entrevistado tinham idade entre 41 e 60 anos. Do total, 98% revelaram consumir produtos de origem animal. Com relação ao conhecimento sobre BEAP e à tomada de decisão em função do mesmo, 60,4% dos entrevistados responderam que não leva em consideração o BEAP no ato da compra. Entretanto, 91,5% dos entrevistados acreditam que os animais possuem sentimentos. Os sentimentos mais atribuídos aos animais foram: dor, 89,2%; medo, 86,6% e alegria, 68,6%. Da totalidade dos entrevistados, 52% acreditam que o BEAP é um assunto de interesse da sociedade. Por fim, as características consideradas no ato da compra e consumo de produtos de origem animal pelos entrevistados foram: qualidade, preço e validade. Percebe-se que, ao mesmo tempo em que as pessoas consideram a senciência, a tomada de decisão quanto ao tema é incipiente. A difusão de conhecimentos com relação ao bem-estar dos animais de produção, bem como sobre questões relacionadas à cadeia produtiva podem contribuir para a preparação da sociedade no sentido do consumo ético.

    Mar. 4 - v. 6, No. 11, p. Art. 1325-1330 (2012)
  • O alto custo da produção animal a pasto tem sido um dos principais fatores da queda na produtividade ao longo do ano principalmente nas regiões áridas que sofrem com os longos períodos de seca. Por isso, tem-se pensando em alimentos alternativos visando menor custo sem comprometer a qualidade da ração. A disponibilidade e a qualidade desses materiais são bastante variáveis em função do nível de industrialização de acordo com as características de cada região. A polpa cítrica é um resíduo proveniente da indústria produtora de suco de laranja, utilizada nas dietas de ruminantes, como componente energético, principalmente na substituição do milho. Objetivou-se com esta revisão avaliar o valor nutritivo da polpa cítrica peletizada, bem como, seu uso na alimentação de ruminantes.

    Ago. 1 - v. 6, No. 24, p. Art. 1405-1410 (2012)
  • O controle do consumo ou da produção fecal, indispensável à experimentação com ruminantes, em algumas situações como em instalações inadequadas, condições de pastejo ou valores de digestibilidade parcial, mostra não ser possível. Nesses casos, a utilização de indicadores torna possível a mensuração desses parâmetros. Existem diversos indicadores, o dióxido de titânio (TiO2) surge como um indicador capaz de estimar a produção fecal com precisão em ensaios de digestibilidade, além de não possuir propriedades carcinogênicas. Os autores fazem uma revisão sobre a utilização do TiO2 como método de estimativa da produção fecal em ruminantes.

    Mai. 2 - v. 6, No. 17, p. Art. 1363-1368 (2012)
  • Este artigo apresenta uma pesquisa survey sobre o comportamento dos alunos de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia como consumidor de carne suína, visto que são formadores de opinião acerca do tema para a população em geral. Para avaliar a opinião dos alunos, foi elaborado um questionário com 30 perguntas fechadas, semiabertas e dicotômicas que levaram questões sobre o conhecimento dos entrevistados a respeito da carne suína e suas preferências, definindo seu perfil. Os resultados indicam que apesar de aceitarem bem o produto por seu sabor e preço acessível, os estudantes ainda rejeitam a carne suína baseados em preconceitos e mitos, como condições sanitárias e higiênicas inadequadas na cadeia produtiva da suinocultura e altos índices de gordura e colesterol com risco à saúde dos consumidores. Campanhas de marketing, palestras, eventos científicos e ênfase nas disciplinas dentro do currículo destes alunos devem ser pensadas focando nesse público específico ao longo de todo o curso, pois com as informações corretas, os futuros profissionais ajudarão a disseminar as melhorias do agronegócio neste setor, auxiliando na desmistificação da carne suína, elucidando a população e possivelmente, auxiliando no aumento do seu consumo. 

    Mai. - v. 10, No. 05, p. 356-447 (2016)
  • Objetivou-se neste experimento, avaliar o comportamento (freqüência e tempo para cada freqüência) ingestivo, ruminação e ócio de 33 bovinos Nelores terminados em confinamento. Os bovinos foram distribuídos em três tratamentos: controle, monensina e própolis. Os animais estavam com 27 meses de idade e apresentavam peso vivo inicial 401,06 kg ± 7,58. Os bovinos foram confinados durante 84 dias e abatidos com peso vivo final de 484,72 kg ± 24,92. A dieta utilizada teve uma razão volumoso:concentrado de 52:48, sendo que foram utilizados silagem de milho como volumosos e milho grão, farelo de soja, uréia, sal mineral e calcário como concentrado. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) o consumo de matéria seca, a frequência e tempo para de ingestão, ruminação e ócio. 

    Out. 3 - v. 4, No. 35, p. Art. 944-950 (2010)
  • Objetivou-se com esta revisão mostrar algumas diferenças no metabolismo de bovinos de corte com eficiência alimentar divergentes, abordando a variação na utilização dos nutrientes, no metabolismo dos tecidos, composição corporal e a relação da eficiência alimentar com o estresse. Os testes mais acurados de eficiência alimentar são de alto custo devido à necessidade da mensuração do consumo individual, então identificando alguns metabólicos correlacionados com a eficiência alimentar seria possível realizar uma seleção inicial para esses metabólitos. Então, somente após essa seleção inicial (indireta) os animais fossem avaliados para consumo individual. Esses metabólicos indicam a utilização dos nutrientes (digestão do amido e digestibilidade da dieta), o metabolismo dos tecidos (uréia plasmática e IGF-1) e metabólitos relacionados com o estresse (cortisol). As diferenças no metabolismo dos animais com valores divergentes de eficiência alimentar podem ser uma ferramenta importante para estudar a magnitude que uma seleção com base nessa divergência possa ocasionar.

    Maio 2 - v. 5, No. 17, p. Art. 1106-1111 (2011)
  • A Região Nordeste do Brasil apresenta grande importância no cultivo da maioria das espécies frutíferas tropicais, tendo destaque o abacaxi, caju, mamão, manga, maracujá.  Nesta região vem se desenvolvendo um importante setor da agropecuária. Em resposta a esse avanço, o número de agroindústrias instaladas por toda a região tem aumentado significativamente, gerando um incremento na produção de resíduos agroindustriais não utilizáveis na alimentação humana, que podem ser aproveitados na dieta animal, tornado-se importante fator de barateamento nos custos de produção. 

    Abr. 4 - v. 5, No. 15, p. Art. 1093-1099 (2011)
  • Na avicultura deve-se dar à água a mesma importância a que se dá a outros fatores interativos com o animal como instalações, alimentação e manejo. As aves de produção necessitam de grande quantidade de água para seu desenvolvimento e bem-estar. Além da água para dessedentação, se deve considerar a água como insumo para o manejo da vacinação, limpeza, controle térmico do ambiente e desinfecção de equipamentos e instalações. Diversas variáveis interferem no consumo de água, entre elas a genética, a idade e sexo do animal, a temperatura do ambiente e da água, a umidade relativa do ar e a composição nutricional do alimento. A água é insubstituível para o organismo das aves, em virtude das funções que exerce no metabolismo, portanto é de fundamental importância o uso racional da água de boa qualidade física, química e microbiológica. Devido ao fato de as aves não possuírem glândulas sudoríparas para ajudar na dissipação de calor, o consumo de água fria é a alternativa que esses animais têm para diminuir a temperatura corporal em situações de estresse calórico.  É incontestável que quando a ave possui disponibilidade de água em qualidade e quantidade adequadas, esta apresentará uma melhora no desempenho. 

    Out. 1 - v. 8, No. 19, p. 2292-2450 (2014)
  • O Nordeste brasileiro tem na criação de pequenos ruminantes uma das principais atividades pecuária, a qual assume um importante papel socioeconômico. Esta revisão aborda um tema atualmente bastante estudado, que é a fenação de plantas forrageiras lenhosas nativas da caatinga. Este bioma possui uma imensa variedade de espécies vegetais com bom valor forrageiro e excelente aceitabilidade por parte dos animais ruminantes, tanto sob a forma in natura como desidratada na forma de feno. O feno de plantas forrageiras da caatinga constitui uma alternativa viável para utilização durante o período seco do ano. Neste trabalho foram analisados o valor nutricional, consumo e digestibilidade dos nutrientes e a utilização na alimentação animal do mata-pasto (Senna obtusifolia), jurema-preta (Mimosa hostilis), flor-de-seda (Calotropis procera), maniçoba (Manihot pseudo glaziovii), juazeiro (Zizyphus joazeiro), catingueira (Caesalpinea bracteosa), sabiá (Mimosa casalpiniaefolia), feijão-bravo (Capparis flexuosa), amendoim forrageiro (Arachis pintoi) e cunhã (Clitoria ternatea). Todas essas espécies mostram-se como uma opção viável para alimentação dos rebanhos bovinos, caprinos e ovinos no semi-árido nordestino. Em conseqüência das condições climáticas extremas em que essas espécies se desenvolvem, elas apresentam estruturas fisiológicas de adaptação à carência de água que promovem redução na digestibilidade destas plantas, assim, seu uso na alimentação animal deve ser limitado. 

    Fev. 4 - v. 5, No. 07, p. Art. 1034-1041 (2011)

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