Resultado da pesquisa

  • O ozônio (O3) é um gás composto por três átomos de oxigênio, incolor e com odor característico. Após a descoberta de suas propriedades medicinais, passou a ser produzido e manipulado em laboratório, formado por meio de descargas elétricas sobre uma molécula de oxigênio medicinal. A ozonioterapia é uma técnica que consiste na utilização do gás ozônio para fins terapêuticos, tendo propriedades bactericidas, fungicidas, viricidas e cicatrizantes, utilizada no tratamento de diversas patologias. O presente trabalho visa relatar o caso de um canino, fêmea, pequeno porte, um ano, vítima de acidente automobilístico, que apresentava severas lacerações na região inguinal direita e região caudal direita do flanco. A técnica de ozonioterapia foi empregada, para a cicatrização de suas feridas sendo realizadas quatro sessões, no período de 23 dias, utilizando o método de bagging, associado a limpeza local com soro ozonizado, aplicação de óleo ozonizado nas feridas e insuflação retal. Excelentes resultados foram obtidos e foi possível acompanhar a cicatrização total de ambas as lesões, deixando apenas cicatrizes alopécicas após a finalização de todo tratamento.

    Outubro - v. 16, No. 10, p. 223 (2022)
  • Para que os protocolos terapêuticos sejam corretamente instituídos é necessário entender corretamente como serão aplicados. A presente revisão bibliográfica tem como objetivo caracterizar as diferentes vias de administração usadas na Medicina Veterinária felina. Dessa forma, serão abordados diversos exemplos de fármacos utilizados por vias enterais e parenterais. Uma vez que essas particularidades são estudadas, é possível compreender de que maneira cada via atua, fator que aumenta consideravelmente a eficácia dos tratamentos. Em razão da administração de fármacos pelas vias incorretas, bem como da escolha terapêutica na maioria das vezes inapropriada para essa espécie, muitos gatos acabam se intoxicando. Em decorrência da sua deficiência de metabolização hepática e predisposição a desenvolver afecções renais, muitos pacientes têm prognóstico desfavorável e acabam vindo a óbito. Portanto, a fim de evitar possíveis intoxicações por vias de administração incorretas, e melhorar a escolha terapêutica, buscou-se elucidar os diferentes tipos de medicamentos utilizados na espécie felina e formas de administração que podem ser empregadas nesses animais. 

    Janeiro - v. 16, No. 01, p. 191 (2022)
  • Para a execução do trabalho, foram realizadas pesquisas em artigos científicos a fim de apresentar dados atuais sobre as cirurgias de hérnias de disco, distúrbio esse o maior causador de alterações neurológicas em cães. Primeiramente classificada por Hansen, a doença do disco intervertebral (DDIV) apresenta vários motivos, seja por extrusão compressiva ou não do núcleo pulposo, por protusão do disco ou por trauma. Pode ser diagnosticada após anamnese, exames físicos e de imagem e tratada apenas por medicamentos, cirurgicamente e, em seu pós-operatório, por fisioterapia. É uma alteração bastante comum em cães, em especial nas raças condrodistróficas, sendo de suma importância na ortopedia veterinária.

    Outubro - v. 15, No. 10, p. 188 (2021)
  • A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença infecciosa de caráter zoonótico, transmitida por mosquito pertencente à família dos flebotomíneos. Os sinais clínicos frequentemente observados envolvem linfadenopatia, insuficiência renal, poliartrite, esplenomegalia, sinais cutâneos como hiperqueratose, alopecia, onicogrifose, entre outros. O tratamento possui custo elevado, e consiste na associação de drogas, que podem causar efeitos colaterais severos no paciente devido sua toxicidade. Buscando reduzir os efeitos colaterais, melhorar a imunidade e disposição dos pacientes, médicos veterinários tem buscado terapias auxiliares para minimizar os danos do tratamento, promovendo maior bem-estar ao paciente. Desta forma, este trabalho, busca relatar o caso de uma cadela diagnosticada clinicamente e sorologicamente com Leishmaniose, que obteve um resultado positivo na associação de aplicações do gás ozônio ao tratamento medicamentoso.

    Janeiro - v. 14, No. 01, p. 128 (2020)
  • A urolitíase é uma afecção do trato urinário provocada pela presença de cálculos, em qualquer segmento do trato urinário, que decorre da interação de vários fatores predisponentes desencadeados pela precipitação de certos metabólitos na urina. A disposição de cateteres uretrais é realizada com maior frequência para o tratamento de obstrução ureteral, e a forma mais frequente é o cateter ureteral duplo J. O presente trabalho objetivou descrever um caso de urolitíase recorrente em uma cadela da raça Bichon Frisé com 9 anos de idade e histórico sobre peso, poliúria, polidpsia, polifagia, e infecções urinárias recorrentes, com presença de urólitos vesicais e renais. Ao final do tratamento constatou-se a ausência destes por meio de exame ultrassonográfico e assim, tal caso evidencia a eficácia e importância do emprego do mesmo em complicações por cálculos.

    Julho - v. 13, No. 07, p. 158 (2019)
  • A pitiose é uma afecção granulomatosa crônica que acomete equinos e outras espécies como cães, bovinos, caprinos, felinos, animais silvestres e seres humanos. Ocorre em regiões de climas tropicais, subtropicais ou temperados, e em áreas com acúmulo de água, banhados e lagoas. O Brasil está entre os países tropicais como local endêmico de pitiose equina. O agente etiológico em mamíferos é um oomiceto do Reino Stramenopila, Filo Oomycota, Classe Oomycetes, Ordem Pythiales, Família Pyhtiaceae, Gênero Pythium, Espécie Pythium insidiosum. É um parasita de plantas aquáticas, que através de reprodução assexuada produz zoósporos que podem infectar os animais. Causa grandes prejuízos na equinocultura e o prognóstico da doença depende da extensão das lesões e comprometimento de estruturas como tendões, articulações e tecidos ósseos. É uma doença que provoca um quadro infeccioso na pele e região subcutânea, pode apresentar quadros sistêmicos, pulmonares, gastrointestinais, oculares, entre outros. A enfermidade em equinos caracteriza-se pela formação de granulomas eosinofílicos, com a presença de massas necróticas denominadas de “kunkers”. Os “kunkers” histologicamente apresentam-se como concreções eosinofílicas de tamanho variado, forma circular, contornos irregulares, compostas de hifas, colágeno, arteríolas e células inflamatórias. Muitos protocolos para tratamento têm sido utilizados: químicos (antifúngicos), cirúrgicos e de imunoterapia. O tratamento mais indicado para a cura da pitiose em equinos é a remoção cirúrgica do granuloma combinada com a imunoterapia. Porém, o tratamento é complicado devido a características singulares do agente que difere dos fungos verdadeiros na produção de zoósporos móveis e na composição de sua parede celular. Fungos verdadeiros possuem quitina em sua parede, enquanto o Pythium contém celulose e β-glucanas, o que dificulta a penetração dos fármacos. Neste trabalho, propõe-se relatar um caso de pitiose diagnosticado em um equino atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Observou-se um tratamento longo, dispendioso, com complicações e reações adversas no local de aplicação do imunoterápico. Contudo, a terapia foi eficiente na diminuição da lesão, melhora do quadro infeccioso da pele e região subcutânea.

    Dezembro - v. 12, No. 12, p. 136 (2018)
  • As neoplasias da glândula mamária em cães são uma grande causa de morte em caninos devido às limitações de tratamento e a complexidade dos procedimentos cirúrgicos. Necessitando-se então de novas alternativas, como o extrato etanólico bruto da folha da H. martiana, que possui atividade antimicrobiana, anti-inflamatória e cicatrizante comprovada. Contudo, pouco se sabe sobre seus efeitos antitumorais e primordialmente, em células tumorais caninas. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito antitumoral e citopático do extrato etanólico bruto da folha da H. martiana Hayne em células tumorais de cães e células VERO. Neste estudo, obtivemos uma ação do extrato frente as células tumorais a medida que aumentava a concentração do extrato, além disso, foram vistas alterações macroscópicas como formação de vacúolos, condensação do núcleo e formação de agregados celulares. Ao ser realizado o teste de MTT a função mitocondrial diminuiu à medida que aumentava a concentração do fitoterápico (P<0,05). Desta forma, a H. martiana Hayne pode ser pensada como uma alternativa, pois seus componentes bioativos demonstraram-se eficientes frente a células tumorais.

    Agosto - v. 12, No. 08, p. 133 (2018)
  • A utilização de hortaliças no tratamento de doenças e na recuperação da saúde é um método terapêutico natural que está presente de forma marcante na cultura popular. Assim, o uso de remédios caseiros é uma das providências imediatas mais adotadas no tratamento de várias doenças. Diante disso, o uso de folhas e do fruto de planta Capsicum spp. (pimenta), foi analisado nesse artigo a fim de verificar o seu potencial terapêutico, através de uma revisão de literatura. A pesquisa se trata de uma revisão bibliográfica, abordando a importância da pimenta e a suas propriedades farmacológicas, utilizando-se de artigos e outras publicações. Para a realização desse trabalho buscou-se artigos originais e revisões indexadas nas bases SciELO, Periódicos CAPES, PubMed e MEDLINE, que abordava os temas: pimenta, pimenta e propriedade funcional, pimenta e atividade farmacológica. Não houve restrição quanto ao ano de publicação. A utilização do princípio ativo à base de plantas medicinais pode ser considerada como recursos auxiliares em um programa terapêutico global, podendo seu uso ser buscado cada dia mais na utilização de terapia paliativa dos cuidados da saúde. Assim, a literatura pesquisada elucidou que a pimenta tem grande valor do ponto de vista medicinal, além de representar importância cultural e econômica.

    Abril - v. 11, No. 04, p. 313-423 (2017)
  • O mel é um produto alimentício, elaborado por abelhas, que possui várias características específicas, incluindo características físico-químicas, sensoriais e terapêuticas. Este artigo tem por objetivo reunir informações existentes na literatura acerca das propriedades e características do mel, incluindo os padrões exigidos pela Instrução Normativa Nº 11 de 11 de Outubro de 2000 e resultados quem vêm sendo encontrados em trabalhos recentes por diversos autores.

    Mar. 1 - v. 4, No. 09, p. Art. 766-772 (2010)

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