Resultado da pesquisa

  • O experimento foi realizado no Laboratório de Metabolismo e Nutrição Animal localizado na Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (EV-UFMG). Foram utilizados 20 coelhos da raça (Nova Zelândia branco), de ambos os sexos, com 63 dias de idade. Os animais foram distribuídos em um DIC, constituído por dois tratamentos, duas rações experimentais (T1: ração sem adição de óleo vegetal e T2: ração com parte da energia complementada com óleo vegetal) e dez repetições. As fezes de cada animal foram coletadas em sua totalidade, uma vez ao dia, pela manhã. Foram avaliados os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (CDMS), proteína bruta (CDPB), extrato etéreo (CDEE), da matéria orgânica (CDMO) e da energia bruta (CDEB) das rações. A ração sem adição de óleo, apresentou uma maior CDEB 61,34% e menor CDMS 60,95%. Os outros parâmetros avaliados não demonstraram diferenças entre os tratamentos. Foi avaliada a composição e a produção dos cecotrófos dos coelhos alimentados com as dietas já mencionadas. Em relação à composição dos cecotrófos não foram observadas diferenças na MS e na PB pelas diferentes dietas oferecidas, todavia, o teor de MO e EE dos mesmos foram diferentes sendo, que a ração sem adição de óleo apresentou cecotrófos com maiores teores de MO e menor teor em EE. Com relação à contribuição nutricional dos nutrientes dos cecotrófos, a CNMS e a CNEE houve diferenças estatísticas significativas, sendo que a ração complementada com lipídios proporcionou uma maior CNMS 23,01% vs 17,83% da dieta não complementada; e uma menor CNEE 9,65% vs 15,17% da dieta não complementada. As dietas não ocasionaram diferenças na produção dos cecotrófos. Com base nos resultados obtidos concluiu-se ser possível a inclusão de óleo vegetal nas dietas de coelhos em crescimento no nível de 6%, desde que respeitado as recomendações de fibra estabelecidos na literatura, quando da confecção da dieta.

    Março - v. 11, No. 03, p. 207-312 (2017)
  • Há um crescente aumento na criação de coelhos como animais de companhia devido à fácil criação e docilidade desses animais, tendo um conseqüente aumento no número de casos que chegam às clínicas veterinárias, dentre eles animais com fraturas diafisárias. No ambulatório de animais silvestres da Universidade Federal de Uberlândia deu entrada um coelho (Oryctolagus cuniculus) que apresentava fratura diafisária completa cominutiva no terço médio da tíbia. O tratamento cirúrgico eleito foi a osteossíntese utilizando-se pino de Steinmann, placa de neutralização e parafusos compressivos. Devido à escassez de informações quanto à utilização de pino intramedular para correção de fratura em coelhos, o objetivo neste estudo foi descrever a técnica cirúrgica utilizada fornecendo assim, maiores subsídios à clínica cirúrgica desses animais. Após o tratamento cirúrgico de osteossíntese e acompanhamento no pós-operatório, realizou-se remoção do pino intramedular no 30º dia pós-cirúrgico. Observou-se efetividade no tratamento do coelho vítima de fratura óssea.

    Abr. 2 - v. 6, No. 13, p. Art. 1338-1344 (2012)

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