O cão não é o vilão: Vamos falar sobre leishmaniose?

Autores

  • Anita Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Renata Rocha da Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Barbara Regina Marques Universidade Federal de Sergipe
  • Brenda Alessandra Santos Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Joyce Filho Santana Universidade Federal de Sergipe
  • Jhunya Francine de Melo Rocha Universidade Federal de Sergipe
  • Ylka Priscilla Alves dos Santos Universidade Federal de Sergipe
  • Maria Josineide de Almeida Universidade Federal de Sergipe
  • Rogéria Pereira Souza Universidade Federal de Sergipe
  • Roseane Nunes de Santana Campos Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n7a601.1-7

Palavras-chave:

educação, leishmania spp., saúde pública, zoonoses,

Resumo

Atualmente, os animais de estimação são considerados membros da família, a convivência com estes proporciona inúmeros benefícios aos seres humanos, porém se os tutores de cães e gatos não tiverem informações adequadas sobre tutoria responsável, estes podem estar propensos aos maus tratos, abandono e a zoonoses. A Leishmaniose visceral canina (LVC) no Brasil é uma zoonose comumente causada pelo protozoário Leishmania infantum é transmitida através do repasto sanguíneo de fêmeas de flebótomos do gênero Lutzomia spp. Esta doença apresenta uma alta mortalidade em humanos e cães, sendo considerada uma patologia de relevante importância para a saúde pública. Em regiões do Nordeste brasileiro é observada uma grande quantidade de animais não domiciliados, além disso, a leishmaniose visceral é endêmica em cães e humanos nessa região, por isso as ações desenvolvidas nesse trabalho tiveram como objetivo conscientizar tutores de cães da região nordeste, especificamente do alto sertão sergipano, sobre a leishmaniose visceral demonstrando a etiologia, medidas de controle e prevenção da doença. Para isso, foram realizadas atividades em eventos importante do município, ações na Universidade Federal de Sergipe e visitas em escolas da região. Em média 200 adultos e 600 crianças foram informadas sobre as formas de controle e prevenção da enfermidade, além disso estas ações também tiveram como finalidade educar que não se adquire a doença através do contato direto com o cão. Este trabalho contribuiu com o processo de transformação nas atitudes da população local em relação às zoonoses, leishmaniose visceral e responsabilidade com os animais, sendo que esses temas são essenciais para melhorias do bem estar animal e da saúde pública.

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Publicado

03-08-2020

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

O cão não é o vilão: Vamos falar sobre leishmaniose?. (2020). Pubvet, 14(07). https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n7a601.1-7

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