Osteossarcoma canino: Relato de caso

Autores

  • Leopoldo Nascimento Universidade Federal do Piaí
  • Rebecca Tavares Lima Universidade Federal do Piauí
  • Mariela Sousa Gomes Universidade Federal do Piauí
  • Veridiana Miranda Negreiros Instituto Qualittas de Pós-Graduação

DOI:

https://doi.org/10.22256/PUBVET.V11N12.1239-1244

Palavras-chave:

neoplasia óssea, osteossarcoma, tumor ósseo

Resumo

Osteossarcoma é um dos tumores ósseos maligno mais comum em cães, sendo que nessa espécie mais de 80% das neoplasias ósseas malignas são osteossarcomas. A ocorrência desta doença é maior em cães com 5 a 9 anos, com pico ao redor de 7 anos, porém ela também pode ser observada em cães jovens, com 1 ano de idade. Em raças de grande porte a incidência é maior e ambos os sexos são igualmente acometidos. O osteossarcoma ocorre também em gatos, mas é menos comum do que em cães, e o desenvolvimento de metástases é mais lento. A etiologia do osteossarcoma (OSA) canino permanece desconhecida. Os primeiros sintomas a serem observados são claudicação e extenso aumento de volume, doloroso, no foco tumoral. O diagnóstico é baseado no histórico, exame físico, laboratorial, citilográficos e principalmente achados radiográficos, que mostram áreas de destruição óssea, neoformação óssea, contorno indefinido, reação periosteal (em alguns casos em “raios de sol”) e aumento do volume de tecidos moles, sendo a confirmação feita por biópsia e exame histopatológico. Os tratamentos podem ser com quimioterapia, radioterapia, cirurgia para a amputação do membro acometido e cirurgia com preservação de membro. O prognóstico em geral é ruim, porém dependerá da espécie, da raça e da resposta ao tratamento.

Downloads

Publicado

20-10-2017

Edição

Seção

Medicina veterinária